Maria Carolina Caiafa de Mello é especialista no teatro de absurdo da realidade vivida. Com os fragmentos de um cotidiano superintermediado por tecnologia, a autora tenta filtrar amor e humanidade. “Sou muito mais aprendiz que professora, porque tudo que vou experimentando é tentar ser de um jeito mais saudável e coerente com meus sentimentos”, afirma, expondo ondas e movimentos e toda sabedoria de não querer ser universal.
A mineira se perde entre sujeitos e propõe fazer um caldeirão literário, onde a linguagem tem liberdade para extravasar toda sua beleza e manifestar encanto infinito como a natureza, esbanjando diversidade.
Além de emoticons, o livro tem uma escrita fora dos padrões. Rebelde até. A autora não gosta de concordâncias, não tem medo de parecer ignorante ou louca, aprendeu em Minas Gerais a se alimentar de preposições e dá umas erradas de ortografia de vez em quando pra deixar o texto mais gostoso e pra ver se é possível chegar em mais suculência. É assim que Maria Car