A terra está enferma e a humanidade pode adoecê-la ainda mais ou se tornar agente de cura e vida deste planeta. As causas deste processo de destruição galopante de nosso “habitat”, nosso “ethos” de vida, pode estar na relação entre sistemas econômicos e conhecimento científico-tecnológico que distorcem a relação do ser humano e com a natureza. Outras raízes de nosso caminho de uma convivência desarmoniosa com a Gaia também podem ser compreendidas a partir das convicções filosóficas e religiosas dos modelos de desenvolvimento das sociedades hodiernas, caracterizado pelo dualismo antropológico, distanciamento do ser humano da natureza e uma atitude instrumental e utilitarista diante do mundo natural. Revisitar nossas fontes epistêmicas, o melhor de nossa convivência entre ser humano e o mundo cosmobiótico, significa escutar a sabedoria dos povos da ameríndia e o melhor de nossa tradição filosófica, ética e ecológica. A partir da ética do Bem Viver e do Princípio Responsabilidade, queremo