Na contramão da tendência de reduzir o ser humano às suas funções cerebrais, os autores de Somos nosso cérebro? questionam o que denominam neurocentrismo, ideia que se difundiu nos anos 1990. Para pensar a subjetividade e o conhecimento para além do sujeito cerebral, eles percorrem as neurociências, teorias do psiquismo e fatores culturais. Colocam, assim, a possibilidade de conhecer fenômenos humanos sem necessariamente um recorte biológico e cerebral.